Originalmente, a palavra liturgia significa “serviço de e em favor do povo”. Na tradição cristã, significa que o povo de Deus faz parte da obra de Deus (cf. Catecismo da Igreja Católica, CIC). Assim, a Liturgia é o fio condutor de toda e qualquer ação religiosa, conforme o Concílio Vaticano II.
A Liturgia é o ápice para onde tende a ação da Igreja e a fonte da qual vem toda a sua virtude, e deve conduzir os fiéis a mergulhar no mistério de Deus, sem deixar de fora a história da oração comunitária. A verdadeira celebração e oração exigem conversão e remetem à solidariedade e à alteridade.
A comunidade eclesial missionária, como ambiente de vivência da fé e presença da Igreja na sociedade, é sustentada por quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária, sendo a Eucaristia e a Palavra elementos insubstituíveis para a vida cristã (cf. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023, n. 160).
Desafios práticos à Pastoral da Liturgia:
- respeitar o ano litúrgico em suas especificidades, tanto no conteúdo quanto na forma.
- atentar para que as celebrações sejam planejadas e realizadas a fim de atender as necessidades e interesses da comunidade, e não as individuais, bem como que tenha clara relação e conexão com o tempo litúrgico.
- ter foco na importância da centralidade do Domingo e na participação da comunidade paroquial (cf. DGAE, n. 168).
A Pastoral da Liturgia está organizada em 4 equipes, responsáveis pela organização, preparação e animação da liturgia das missas do fim de semana e celebrações específicas do ano litúrgico.
Informações sobre como ajudar na Pastoral da Liturgia, por gentileza, deixe o seu contato na Secretaria Paroquial ou na mesa da Pastoral do Dízimo (esta somente nos fins de semana, antes e após as missas).
“Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer” (Lc 22,15). Lembremo-nos sempre de que a Igreja, o Corpo de Cristo, é o sujeito celebrante, e não apenas o sacerdote (cf. Desiderio Desideravi, n. 36). Este princípio deriva do valor teológico da liturgia e permite assumir a celebração “comum” como fonte e ápice de toda a ação da Igreja. Portanto, a liturgia é um grande evento de graça, um desejo dos usos a aprender, mais do que a tentação do formalismo litúrgico, isto é, ir atrás das formalidades em vez da realidade.